Como surgiu a Ontoanálise?
Como surgiu a Ontoanálise?
Por Fabiano Goes, psicanalista e criador da Ontoanálise:
Exerci durante muitos anos o ofício de psicanalista e de
clínico geral naturopata. Como psicanalista, fui, muitas vezes, visto, pelos
meus pares, como subversivo ou como tendente a subversão, pelo fato de afirmar
que haviam transformado a Psicanálise em uma coisa chata, elitista e regida por
uma espécie de credo religioso. Psicanalistas que ousaram discordar do
“establishment” sempre foram encarados como hereges, até formarem sua própria
linhagem de ideias. Mesmo Freud foi estigmatizado como herege, imoral e
charlatão pela sociedade médica vienense; Lacan foi expulso da Sociedade
Psicanalítica Francesa; Reich foi expulso da Sociedade Internacional de
Psicanálise, assim como tantas outras figuras eminentes.
Não bastando ser chato, elitista e canônico, o modelo
vigente possuía três grandes fraquezas:
. Não englobava e enfrentava
objetivamente grande parte das angustias que atormentavam os pacientes,
. A terapêutica demandava um tempo
gigantesco, e não contava com recursos para alem da interpretação, deixando o
campo aberto para subjetividades e contratransferências, e
. Não possuía nenhuma proposta
quanto ao que fazer com os distúrbios colaterais e secundários das desordens
psíquicas, restando apenas a esperança de que se dissolvessem naturalmente,
assim que as raízes inconscientes da queixa principal fossem detectadas e
extirpadas.
A
partir da leitura de Hegel, Schopenhauer, Heiddegger e Hahnemann notei que
havia algo na obra freudiana que poderia ser resgatado e melhor aproveitado:
havia uma velada Ontologia, aliada a um Pragmatismo. Freud era ontológico para
entender e pragmático para tratar. Este insight me estimulou a introduzir
novidades em minha atividade clínica. Saí do plano das críticas teóricas para o
das inovações práticas.
As
questões cruciais que culminaram no surgimento da Ontoanálise foram as
seguintes:
. Seria possível reduzir o tempo do
tratamento, sem comprometer os resultados?
. Seria possível pensar em resultados
objetivos?
. Seria possível conciliar o
tratamento analítico com outros modelos de tratamento?
. Se fosse possível conciliar com
outros modelos, quais seriam?
Alguns
anos de averiguação clínica foram necessários para que estas questões fossem
resolvidas. A resposta foi a Ontoanálise, um Método Clínico:
• Capaz de acessar mais rapidamente o
Inconsciente;
• Capaz de modificar atividades
inconscientes irregulares;
• Capaz de lidar mais objetivamente
com o sofrimento psíquico;
• Capaz de induzir frequências
cerebrais mais poderosas e curativas;
• Capaz de promover alterações no
estado geral do paciente;
• Capaz de produzir resultados
práticos e consistentes, que podem ser observados logo no início dos
atendimentos;
• Utiliza formas avançadas de
avaliação;
• Conta com ferramentas e técnicas
bastante dinâmicas;
• Emprega substâncias chamadas Ontoterápicos
para promover e acelerar processos terapêuticos;
E assim inicie a 1ª turma de Formação em Ontoanálise no ano de 2018.
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